terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Igreja pessoal

Todos temos uma história particular nossa igreja pessoal também.

No principio eramos crianças, e como tal estavamos vazios e prontos para saborear o universo que nos rodeia. O sagrado, vivia em perfeita comunhão conosoco, posto que eramos puros de coração.

Logo fomos apresentados pelos nossos pais à figura do Criador. Herdamos então a crença de nossos pais, tinhamos nosso Deus particular, familiar e pessoal. Entendemo-lo e aprendemos a respeitá-lo. Prestamos culto, cada qual à sua maneira.

O tempo passou e o meio em que vivíamos foi nos trazendo experiencias que fez com que adequassemos nosso deus familiar ante aos eventos de nossa vida. Ora ele se tornava mais severo, ora mais amoroso.

Quando na adolescencia ele passou conosco por fases de dúvida, crises e amadurecimento. Somos criaturas dependentes de nosso deus, a percepção e compreenção de sua existencia motiva nosso ser e nossos atos. Nosso deus particular dá nos uma razão ao nosso espírito. Cumpre o o papel de manter-nos ligados e motivados quanto ao nosso passado, nosso presente e principalmente dá nos visão para o futuro.

Porém nosso deus particular é um conjunto de ideias pessoais, ele vem permeado de misticismo e segundo o cristianismo, cheio de heresias, posto que noós o criamos e modelamos à nossa imagem, segundo nossa semelhança.

Até que um dia ocorre um evento que muda nossa vida. Somos apresentados e iniciados às práticas da religião. Neste momento nosso deus pessoal vai sendo corrigido e readequado ao conceitos criados por aqueles que são "donos" da verdade. Sao nossos farizeus/saduceus modernos.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Motivo da Ação

O que fazemos é reflexo de nossos objetivos, mas o que temos buscado? O que tem impulsionado nossa vida?

A boca só fala aquilo que o coração está cheio, na mesma medida buscamos e produzimos apenas aquilo que nossa mente deseja. Por que onde está nossa mente alí também estará nosso coração. Se você deseja o bem, fará o bem e produzirá coisas boas, caso contrário.... Mas sabemos o que é o bem? E esse bem que conhecemos é o bem em que ponto de vista?

O homem é um ser social, por isso vive em sociedade. Até aí nenhuma novidade! A sociedade modelo nosso caráter, nosso entendimento da vida e cria nossas expectativas. Compramos a idéia de que somos livres. Livres para ir e vir. Ir e vir? De onde e para onde? Essa tal liberdade é a máscara utilizada pelo peder. O poder é o que determina o grau da nossa liberdade. Quanto mais poder mais livres somos. Será?

O ir e o vir estão estabelecidos pelo nível de poder de cada um. E o poder pode ser medido na quantidade de bens, no nível hierárquico, no grau de violência, na capacidade de persuasão, na beleza, na força e em tantos outros aspectos, com maior o menor relevência, mas certamente todos lhe trarão um certo grau de poder.

Nós vamos e voltamos livremente dos lugares onde se pré-estabeleceu que podemos passar. Que tal irmos ao Japão hoje? Quem sabe visitar o museu do Caior amanhã? Ou, melhor seria passarmos um ano nas praias da Bahia? Quer uma Ferrari ou um Porshe? Faça sua escolha, peça o que quiser, a final de contas você é livre, não é?

Para qualquer situação na qual você se imaginar livre, certamente haverá uma observação em lebras miúdas no rodapé da página, bem escondida e quase ilegível, que determina até onde você é livre.

"Mas buscai primeiro o reino de D'us e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" Mt. 6.33

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vontade: Texto em elaboração

E disse D’us (VaYomer Elohim), e a partir daí tudo se fez, inclusive o ser humano (homem – ish e mulher – isha). E o que é a palavra de D’us senão a materialização de seu pensamento e de sua vontade. E o que é a vontade? Segundo o dicionário Larousse: 1- Faculdade de livremente praticar ou deixar de praticar certos atos. 2 - Firmeza moral, determinação. 3 - Desejo, intenção. 4 - Capricho, veleidade. 5 - Necessidade física ou psíquica. Sendo D’us bom na sua essência, todas as obras que Ele fez também o são. Logo a vontade de D’us é um impulso (vontade) voltado para produzir o bem e reflete o que Ele é.

Havendo o ser humano herdado a faculdade da vontade, também está sujeito a impulsos, ou necessidades físicas e químicas. Porém contrariamente a D’us o ser humano além de estar sujeito a imperfeição, também está sujeito às ações do mundo em que vive.

O homem que em sua essência não é exclusivamente bom, por que a bondade é uma característica intrínseca da perfeição produz, tanto coisas boas, quanto coisas ruins. Logo o que produzimos é o reflexo de nosso interior.

Sabendo que nosso interior é moldado pelos agentes que agem sobre nós urge entendermos que temos que nos adequar à vontade de D’us - Romanos 12:2 “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A palavra

A palavra é o primeiro passo para a materialização de uma idéia.

A mente concebe, cria e crea já a palavra verbaliza e inicia o processo virtuoso que irá trazer à existência o que foi concebido.

Nota.: Tomei a liberdade de distinguir os termos Crear de Criar para facilitar a elucidação das idéias. Considero Crear no sentido de produzir algo a partir do nada e Criar como sendo o ato de transformação de uma coisa em outra igual ou diferente.

O mundo das idéias apresenta faces distintas uma improdutiva, no sentido físico, que uma cria e recria situações num ciclo infinito e a outra que é definitivamente criadora e creadora que se impulsiona para a auto materialização.

O mundo físico veio do mundo não-fisico, concebido pela mente de D'us, ele é formado pela realização creativa de D'us e somente apartir daí se aplicam as regras da física, química e biologia. Foi com base na observação desse mundo real que Antoine Laurent Lavoisier (1743- 1794) disse "Na natureza nada se crea, nada se perde, tudo se transforma".

Esse D'us creador criou o homem (Adam). "Também disse D'us: Façamos o Adam à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" Gen 1.26. Semelhança que foi compartilhada igualmente com a mulher. "O terroso diz: Esta aqui, esta vez, é osso de meus ossos, carne de minha carne, e esta será chamada mulher - ishá - sim, do homem - ish - esta aqui foi tirada. " Texto transcrito do hebraico original. Ser a imagem do criador trouxe ao ser humano a faculdade de se relacionar com D'us, e dentre outras coisas a capacidade de pensar.E é justamente nesta capacidade que vamos nos ater neste momento de reflexão.


A exemplo de D'us, guardadas as devidas proporções, o homem tem o poder tanto creativo e quanto criativo.

A palavra pensada
A palavra falada (*) - reprodução sonora do pensamento "VaYomer Elohim"
A palavra escrita - reprodução física do pensamento

Continua (...)